Em 19 de maio, a Suprema Corte dos Estados Unidos suspendeu uma ordem anterior emitida por Chen que impedia que o governo, como parte da agenda de imigração linha-dura do presidente Donald Trump, encerrasse a proteção contra deportação conferida aos venezuelanos no âmbito do programa de Status Temporário Protegido, ou TPS.
Mas o tribunal superior declarou especificamente que não estava impedindo nenhum venezuelano de ainda contestar a decisão de Noem de invalidar os documentos que foram emitidos de acordo com esse programa que lhes permitia trabalhar e viver nos Estados Unidos.
Esses documentos foram emitidos depois que o Departamento de Segurança Interna dos EUA, nos últimos dias do mandato do presidente democrata Joe Biden, prorrogou o programa TPS para os venezuelanos por 18 meses, até outubro de 2026, uma ação que Noem então tentou reverter.
O TPS está disponível para pessoas cujo país de origem tenha passado por um desastre natural, conflito armado ou outro evento extraordinário.
Os advogados de vários venezuelanos e o grupo de defesa National TPS Alliance pediram a Chen que reconhecesse a validade contínua desses documentos, dizendo que sem eles milhares de migrantes poderiam perder seus empregos ou ser deportados.
Chen, ao apoiá-los, disse que nada no estatuto que autorizou o programa de Status de Proteção Temporária permitia que Noem invalidasse os documentos. Chen, nomeado pelo presidente democrata Barack Obama, observou que o governo estimava que apenas cerca de 5.000 dos 350.000 venezuelanos possuíam tais documentos.
noticia por : UOL