China promove agenda contra "intimidação" em meio a tensões com EUA

Ele não mencionou os EUA diretamente em seus comentários.

Em 2 de abril, Trump anunciou tarifas “recíprocas” sobre muitos parceiros comerciais dos EUA, com a China sofrendo o maior golpe. Embora as taxas sobre muitos países tenham sido adiadas por 90 dias, Trump não cedeu nas tarifas de 145% que adicionou às importações chinesas, levando Pequim a revidar com taxas sobre os EUA.

A China também assumiu a liderança no lobby com outros países para resistir às tarifas de Trump, com o presidente chinês, Xi Jinping, nesta semana, em uma visita ao Sudeste Asiático, pedindo pessoalmente ao Vietnã e ao Camboja, atingidos por tarifas norte-americanas de 46% e 49%, respectivamente, que se oponham à “intimidação unilateral”.

Na próxima semana, a China está planejando uma reunião informal do Conselho de Segurança das Nações Unidas para acusar os EUA, a maior economia do mundo, de intimidação.

Uma nota convidando todos os 193 Estados-membros da ONU a participarem da reunião de 23 de abril em Nova York critica especificamente os Estados Unidos por imporem tarifas.

Alguns países, como o Japão, já começaram a entrar em contato com Washington para pedir um adiamento das tarifas.

noticia por : UOL

20 de abril de 2025 10:06