Vazamento de mensagens foi falha, mas não se mostrou grave, diz Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, minimizou nesta terça-feira (25) o vazamento de planos de bombardeio contra rebeldes houthis no Iêmen por meio de um bate-papo em grupo que acidentalmente incluiu um jornalista.

Trump disse à NBC News em um telefonema que essa foi “a única falha em dois meses, e que não foi nada séria”. Ele acrescentou que seu conselheiro de segurança nacional, Michael Waltz, “aprendeu a lição”.

Depois de publicar reportagem em que relata vazamentos de segredos militares dos EUA, o editor-chefe da revista The Atlantic, Jeffrey Goldberg, contou mais detalhes de como obteve as informações.

Segundo ele, integrantes da alta cúpula do governo de Trump foram imprudentes ao compartilhar dados sigilosos em um grupo do aplicativo de mensagens Signal, no qual o próprio editor foi incluído, aparentemente de forma acidental.

“Foi como um gotejamento intravenoso de informações que ninguém no governo acha que jornalistas deveriam ter”, disse ele em entrevista à newsletter The Atlantic Daily, afirmando que nunca lidou com nada parecido. “Como a maioria dos repórteres, já recebi vazamentos. Um vazamento é algo totalmente diferente. É um denunciante tentando fazer reclamações. Isso aqui é simplesmente imprudente.”

Trump já havia se manifestado na segunda-feira (24), quando disse que não sabia do caso. “Não sou muito fã da The Atlantic, para mim é uma revista que está saindo do mercado”, declarou. “Ela [a história] não pode ter sido muito efetiva. Porque o ataque [aos houthis] foi muito efetivo, eu posso te dizer isso”, afirmou. “Você está me contando sobre ela pela primeira vez.”

noticia por : UOL

19 de abril de 2025 17:13