Trump dá benção à carnificina de Israel em Gaza e vê seu resort mais perto

O governo Benjamin Netanyahu bombardeou a Faixa de Gaza, nesta terça (18), matando mais de 400 pessoas e deixando centenas de feridos. Com isso, o cessar-fogo na região foi para o vinagre, voltando a zero o valor da vida dos civis palestinos e dos reféns israelenses sequestrados pelo Hamas. O governo dos EUA foi comunicado previamente e disse que apoia a ação. Ou seja, Donald Trump poderia ter bloqueado a insanidade, mas deu sua benção para o mais novo capítulo de uma tentativa de genocídio que já ultrapassa 48,5 mil mortos em Gaza.

Tanto para o Hamas, que matou mais de 1,1 mil pessoas em Israel no ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, quanto para o governo Netanyahu, que massacrou mais de 48,5 mil em Gaza como retaliação, a continuidade do conflito é positivo porque garante que eles se mantenham no poder. Hamas deve ser apeado em uma situação de paz, Netanyahu pode ser condenado e preso por corrupção pela Justiça quando o conflito terminar. Os dois lados esticaram a corda nas últimas semanas.

Dito isso, é impossível dar a mesma responsabilidade pelo que está acontecendo a ambos. Mais de 400 mortos entram direto na conta de Israel, que volta a caminhar veloz para o genocídio, agora em sociedade com os Estados Unidos — seu grande fornecedor de armas, de informações de inteligência, de suporte geopolítico. Se, por um lado, o Hamas aproveitou o tempo de pausa para se organizar, do outro, as Forças de Defesa de Israel descansaram tropas, receberam equipamentos e se reorganizaram.

noticia por : UOL

20 de abril de 2025 2:17