Uma grande faixa no Gaîté Lyrique dizia: “400 vidas em risco, 80 empregos ameaçados”.

“Vergonha, vergonha, vergonha para as autoridades que estão em guerra com menores isolados”, cantavam os manifestantes em solidariedade aos imigrantes, pedindo às autoridades locais que forneçam moradia sustentável para eles em vez de forçá-los a sair.

A polícia usou gás lacrimogêneo por um breve período no início da operação, mas, no geral, a retirada ocorreu sem maiores incidentes.

Houve 46 prisões e nove pessoas ficaram levemente feridas, disse o chefe de polícia de Paris, Laurent Nuñez, à BFM TV.

“Não tínhamos para onde ir, precisávamos de um abrigo durante as noites frias de inverno. Então, não tivemos escolha a não ser ocupar o Gaîté Lyrique”, declarou Dialo Aimmedou, que disse ter 16 anos e chegado à França em outubro de 2024.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, disse à rádio France Inter, na terça-feira, que a retirada tinha que ser feita e que foram oferecidas moradias de emergência aos imigrantes.