Ele acaba estimulando um tipo de pregação de que o Bolsonaro vem utilizando, de que houve inclusive dinheiro da Usaid [Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional], com interferência externa, de que ele foi golpeado com mão forte pelo TSE. Não é uma declaração que ajude na imagem do Supremo.
A declaração, a meu ver, não ajuda, não. Houve, aconteceu. Foi bom que tivesse acontecido. [Na ocasião], o presidente Joe Biden deixou claro para o Bolsonaro, com declarações de apreço ao sistema eleitoral brasileiro e, depois, com o envio de autoridades ao Brasil… eles deixaram claro que não aceitariam um governo ilegítimo. Isso, evidentemente, ajudou a deter a qualquer solução que não fosse constitucional no Brasil.
Agora, nós não precisamos, em primeiro lugar, desse tipo de intervenção. A democracia brasileira resistiu e não foi por conta da intervenção norte-americana ou desses sinais vindos dos EUA. Resistiu por conta da resistência interna: do eleitor, que brecou, interrompeu o desejo de Bolsonaro ser reeleito. E depois, funcionaram a Justiça eleitoral e o próprio Supremo. Josias de Souza, colunista do UOL
Josias: com bets, Virginia põe prestígio a serviço da desgraça alheia
No UOL News, Josias disse ainda que, ao fazer publicidade para empresas de jogos de azar, a influenciadora Virginia Fonseca, com 53,4 milhões de seguidores apenas no Instagram, coloca o seu prestígio a serviço da “desgraça alheia”.
E está aí uma influenciadora que utiliza o seu prestígio junto aos seus milhares de seguidores para propagandear algo que não merece ser propagandeado.
noticia por : UOL