iFood argumenta que acréscimo tem relação com o acúmulo da inflação. Segundo Johnny Borges, diretor de responsabilidade social da empresa, empresa usa o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Aumento para moto foi de 15,4%, e para bicicleta, 7,7%. O acumulado do INPC em 2024 foi de 4,8%. “O iFood vai assumir este aumento e não vai repassar para o ecossistema. A gente sabe da sensibilidade do assunto, e o quanto isso pode afetar todo nosso ecossistema’, disse Johnny.
No fim de março, a mobilização breque dos apps reuniu milhares de entregadores, em dezenas de cidades, contra a precarização da atividade, numa crítica a todos os apps do ramo. Na época, trabalhadores reivindicavam por quatro pautas centrais:
- taxa mínima de R$ 10 por corrida;
- aumento de remuneração por km rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50;
- limite de atuação de bicicleta para entregas no raio de até 3 km;
- pagamento integral de pedidos, nos casos de entregas agrupadas numa mesma rota.
Infelizmente, eles não abrem margem de negociação. Estamos nos organizando para possivelmente daqui a dois meses puxar uma nova onda de protestos. Isso de só definirem o preço sozinhos e bater o martelo é ruim para a categoria
Junior Freitas, uma das lideranças do ato de março, em São Paulo, sobre decisões unilaterais da empresa
Apesar do breque e da eventual chegada de concorrentes, o iFood diz que aumento não tem relação com esses eventos. Além do breque, foi recentemente anunciado o retorno do 99Food, serviço de entrega da 99, além de ter rumores da entrada da gigante chinesa Meituan neste ramo até o início do próximo ano.
noticia por : UOL