Professores de SP fazem caminhada até a prefeitura em protesto por reajuste

Professores da rede municipal de São Paulo realizam um cortejo até a sede da prefeitura na tarde dessa quarta (16) em protesto contra a proposta de reajuste salarial apresentada pela gestão Ricardo Nunes (MDB).

A concentração do ato teve início às 13h em frente à Câmara Municipal, onde os manifestantes votaram para seguir em marcha. A caminhada começou na rua Maria Paula por volta das 15h, com um dos caminhões de som abrindo o caminho.

Os presentes no ato também aprovaram nova paralisação e um protesto para a próxima terça-feira (22), na frente do Legislativo municipal.

A paralisação desta quarta estava marcada para 25 de abril, mesmo dia em que deve começar a greve dos professores da rede estadual paulista. A Aprofem (Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo) decidiu antecipar a manifestação.

Nunes apresentou na quinta-feira (10) para a Câmara uma proposta de reajuste salarial para o funcionalismo de 2,6% para ser aplicado em maio deste ano. O texto prevê um segundo reajuste, de 2,55%, a partir de maio de 2026.

Os servidores disseram que a proposta é humilhante. Eles reivindicam 12,9% de reajuste linear para todo o funcionalismo municipal. Pedem também a elevação do piso de todos os profissionais da educação (não apenas dos professores), com a incorporação dos valores à carreira, e o fim da contribuição previdenciária de 14%, que a categoria chama de confisco.

A Aprofem tem mais de 60 mil filiados, sendo a maioria deles servidores do quadro de apoio nas escolas da rede municipal e também em outras secretarias e unidades da prefeitura.

No dia 2 de abril, o sindicato fez a primeira paralisação geral do ano. Nunes chegou a dizer que puniria os servidores que parassem, sobretudo os professores.

noticia por : UOL

19 de abril de 2025 17:44