Segundo fontes da caserna, esse processo acontece praticamente de forma automática, já que a sessão do STF foi pública e a informação é de conhecimento geral. Há a possibilidade de o Exército solicitar algum documento para o STF, mas isso não impacta no procedimento administrativo interno, que deve ser oficialmente aberto em breve.
Cid será comunicado da etapa interna do Exército. A avaliação de militares ouvidos pela coluna é de que, mesmo tendo fechado acordo de delação premiada, dificilmente Cid deve escapar de uma condenação e ainda deve ter que responder futuramente na Justiça militar.
Ao fechar o acordo de delação, Cid pediu perdão judicial ou máximo de dois anos de prisão, justamente para tentar escapar de uma decisão na corte militar, que prevê avaliar casos de condenações acima de dois anos.
Apesar disso, a avaliação de integrantes da Cúpula das Forças Armadas é de que não há mais condições para que o ex-auxiliar de Bolsonaro siga na vida militar depois de finalizado o processo.
O atual comandante do Exército, general Tomás Paiva, assumiu o posto em janeiro de 2023, depois de o presidente Lula demitir o general Júlio César de Arruda do comando da Força. Uma das razões de insatisfação de Lula era justamente a situação de Cid, que assumiria o 1º Batalhão de Ações de Comandos, em Goiânia.
Com a chegada de Tomás, Cid foi colocado ‘na geladeira’, e a nomeação para que ele comandasse o batalhão foi suspensa.
noticia por : UOL