Parece ainda haver, e não sei de onde isso vem, conexões de âmbitos fascistas do militarismo brasileiro com a ideia de que os EUA possam exercer esse tipo de apadrinhamento da democracia brasileira. Isso não é correto e deveria ter sido esquecido há muitas décadas.
É incrível como se persiste em uma tradição tão perniciosa e perigosa de achar que se pode buscar defesa externa para interesses totalitários desses segmentos. Sinceramente, eu não entendo.
Eduardo Bolsonaro se coloca muito mais como algoz e alguém que defende tortura e ditadura abertamente. De vítima, absolutamente ele não tem nada. Márlon Reis, jurista
Reis questionou os argumentos de Eduardo, que falou em “regime de exceção” e “truques sujos de Moraes” para justificar sua decisão.
Estamos no apogeu da democracia. Com as nossas instituições, conseguimos nos livrar de um arroubo autoritário que buscava implementar um regime de exceção no Brasil. Estamos em plena democracia no Brasil. Não existe isso.
Falando como jurista, preocupa-me muito essa busca de interferência internacional nos nossos assuntos internos. Isso é muito grave do ponto de vista jurídico. Estamos falando da defesa das nossas instituições. Fica parecendo que se busca uma tentativa de intromissão de um país estrangeiro em nossos assuntos, o que é absolutamente rechaçado por qualquer democracia.
noticia por : UOL