A Prefeitura de São Paulo afirma que disponibilizará o Centro Cultural da Diversidade, localizado no Itaim Bibi, para o mestre Meinha Santos continuar a ministrar as suas aulas após a demolição da Escola de Capoeira Angola Cruzeiro do Sul, fundada e comandada por ele.

Na quinta (13), a gestão Ricardo Nunes derrubou os galpões que abrigavam a escola e o Teatro Ventoforte no Parque do Povo, no mesmo bairro, alegando mau estado de conservação. O episódio gerou protestos e acusações de falta de diálogo com a comunidade cultural.

“O Centro Cultural da Diversidade é um equipamento público de relevância para a cidade, e acolherá o mestre Meinha e seu projeto, permitindo que ele continue oferecendo aulas de capoeira, mantendo o compromisso com a cultura e a tradição da capoeira em nossa cidade”, diz a Secretaria de Cultura e Economia Criativa, em nota.

O local abrigava três galpões, todos destruídos. A escola de capoeira mantinha com regularidade as aulas.

A gestão Nunes diz que a área era utilizada de forma irregular e, por isso, foi iniciado o processo de demolição dos imóveis. A prefeitura alega que no local não foram constatadas atividades culturais e a “construção do imóvel apresentava sinais de abandono, com edifícios em ruínas ou mal conservados”.

A prefeitura diz que alguns espaços livres vinham sendo utilizados como estacionamento pago e havia uma banca precária na entrada que vendia bebidas.

_{com KARINA MATIAS, LAURA INTRIERI e MANOELLA SMITH}

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