Amorim sobre tarifa do aço: é melhor negociar, mas não podemos ser passivos

Para Amorim, o Brasil precisa abrir um caminho de diálogo com os EUA, já que as sobretaxas contra o aço brasileiro prejudicam as indústrias americanas que importam o produto, como, por exemplo, o setor automobilístico.

Ele lembra que, em 2018, vários países, incluindo o Brasil, conseguiram fechar um acordo, revogando as sobretaxas e alterando para cotas de importação.

Agora Trump também revogou essas cotas e voltou a sobretaxar todas essas nações, o que inclui Argentina, Austrália, Canadá, México, Japão, União Europeia, entre outras.

No entanto, se o diálogo for impossível, diz Amorim, o Brasil não pode ficar “totalmente passivo”.

“Não estou falando de ameaças, mas de ter opções sobre como reagir”, disse. “Esse é o jogo do comércio internacional”.

Quando era o ministro de Relações Exteriores dos primeiros mandatos de Lula, Amorim foi o principal negociador brasileiro nas rodadas da Organização Mundial do Comércio (OMC).

noticia por : UOL

11 de maio de 2025 11:23