Ao todo, 41 pessoas morreram. Todas elas estavam no ônibus que teria colidido de frente com a carreta e acabou pegando fogo em seguida. A maioria das vítimas ficou presa às ferragens e teve os corpos carbonizados pelo incêndio.
Além do ônibus e da carreta, um carro que vinha atrás dos veículos também colidiu com o ônibus. Os três ocupantes sobreviveram.
Três sobreviventes do acidente disseram que, antes de se chocar com o caminhão, o pneu do ônibus teria estourado. Esta é uma das hipóteses que está sendo considerada nas investigações da polícia.
Carreta estaria em alta velocidade. A outra linha de investigação é de que a carreta estava com excesso de peso, em alta velocidade, e que, na altura do distrito de Lajinha, um grande bloco de granito se soltou de um dos reboques, caindo na pista para, em seguida, ser atingida pelo ônibus.
No dia 24 de dezembro, o motorista da carreta, Arilton Bastos Alves, 49, se apresentou à Polícia Civil e prestou depoimento por cerca de seis horas. De acordo com a defesa, ele não estava foragido e não teria responsabilidade pela causa do acidente. As investigações prosseguem em inquérito policial aberto sobre o caso.
Em nota, a empresa Emtram lamentou o acidente e afirmou que está colaborando na investigação da causa do acidente. “Estamos empenhando máximo esforço para auxiliar as pessoas envolvidas e seus familiares, oferecendo e providenciando todo o apoio necessário, inclusive acompanhamento psicológico”, informou.
noticia por : UOL